O noivado

Já contamos a história do nosso namoro e em novembro tem o casamento. Faltou contar o meio dessa história: o noivado.

Pode parecer "careta" um noivado em pleno século XXI, no entanto foi uma decisão que tomamos juntos. Mas, nosso noivado nada mais foi do que um marco na nossa relação: a partir daquele momento, todos os nossos esforços seriam voltados à construção da nossa vida conjunta. E achamos importante compartilhar essa decisão com nossa família, com a intenção de dividir nossa alegria de finalmente podermos começar a colocar em prática aquilo que antes eram apenas planos (deixar nossa casinha do nosso jeito, nos casar, viver juntos, construir uma família...).

E assim foi, na noite de 04 de abril de 2009, uma noite de sábado na chácara, com alguns poucos familiares presentes (não dava pra convidar todo mundo porque nossas famílias são muito grandes, seria praticamente um pré-casório!). Foi simples, sem muita pompa, e também um tanto tradicional, eu diria. Porque depois de contar nossa história pra nossa família, o que tinha nos levado até aquele momento, o Lézio foi cobrado pra pedir oficialmente minha mão. E ele atendeu aos pedidos: "posso ter a Gabi como minha companheira pra sempre?" ele disse, olhando pro meu pai. Não preciso nem dizer que foi emocionante, né?

Precisava de mais o que, hein?

Uma foto do dia

Atualizando

Olá, pessoal!

Eu sei que nosso blog tá devagar quase parando, mas temos uma boa justificativa pra isso: muito trabalho. Eu tenho que correr pra terminar até o fim do mês a coleta de dados do meu mestrado e o Lézio tá correndo com os dados do doutorado dele, também. Ou seja: pouquíssimo tempo livre.

Mas, apesar da correria, as coisas do casamento estão em andamento: já fechamos a filmagem e estamos pra fechar as fotos, também. Tudo bem que eu ainda não fui atrás do vestido de noiva e que ainda não definimos como serão os convites, mas na hora acho que vai dar tudo certo. Quer dizer, tenho certeza, já que para estarmos nessa tranquilidade toda contamos com a Populi, principalmente a Vã, que me dá uns puxões de orelha de vez em quando, mas que é uma peça fundamental pra que nosso casamento saia com a nossa cara. Em outra oportunidade, eu falo melhor sobre a Populi e a Vã.

Prometo que vamos tentar não deixar o blog muito tempo desatualizado! Nem que for uma notinha rápida, uma foto...

Por falar em foto, vou postar aqui uma foto da época em que a gente ainda não namorava, da bateria reunida depois de um jogo sensacional de futebol de campo em que a Filô venceu a Med na final (isso foi pouco menos de uma mês antes do namoro, pra ser mais exata: 29.08.2005). Pra poder estar aí nesse dia, tive que matar aula! hahahha Mas tudo bem, valeu a pena a troca, já que a aula foi sobre uma coisa que já não existe mais (ufa, hein, chicas!). Essa é praqueles que não viveram aquela época, para que vejam qual era o contexto e o clima que propiciou a nossa união. Saudades enormes dos tempos de Filormônica!!!

O que nos une

É claro que, a princípio, foi a música que nos uniu. E ainda hoje nos une. Por causa do Lézio eu tive o privilégio de ter tocado num grupo sensacional como o Bossa Nossa e de fazer parte da Banda Cauim (pra quem quer saber mais sobre o Bossa ou a Banda, clique em cima do nome do grupo).

É claro que tem o amor. Afinal, ao longo desses anos, fomos construindo esse amor e se não fosse por isso, não haveria casamento.

Tem também o futebol. Estamos falando aqui de Copa do Mundo (ele é sãopaulino e eu "corinthiana, maloqueira e sofredora, graças a deus"!). Amamos Copa do Mundo! Até álbum de figurinha a gente coleciona!

Mas acho que o elemento que nos une que mais merece destaque é a paixão pela educação. Da educação infantil ao ensino superior, lutamos sempre por uma educação de qualidade para todos (importante deixar claro que essa luta independe de partidarismo. Ao contrário do que muitos insinuam, não somos filiados a nenhum partido político). Lutamos pela educação na certeza de que é ela a melhor alternativa para a transformação da nossa sociedade tão conservadora, atrasada e desigual. Juntamos nossas lutas de antes de nos conhecermos e, no ano passado participamos ativamente (propondo emendas e defendendo em público nossas ideias) das etapas intermunicipal e estadual da Conferência Nacional de Educação, a CONAE. Agora, estou aqui em Brasília pra finalizar essa participação na etapa nacional da Conferência. Infelizmente, ele não pode estar aqui, por vários motivos, mas tenho certeza que estas representam apenas as etapas iniciais de uma vida conjunta de luta pela educação.